MANUAL SOBRE ADOÇÃO SERÁ LANÇADO HOJE!!
Também será lançada cartilha para tirar dúvidas sobre o tema
09/10/2012 02:02 - RENATTA GORGA
Com o intuito de esclarecer questões acerca da adoção de crianças, bem
como de informar a respeito das funções destinadas à Justiça de
Pernambuco, a Corregedoria Geral de Justiça e a Coordenadoria da
Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) vão
lançar, hoje, o manual “Candidatos à adoção e pais adotivos perguntam,
especialistas respondem” e a cartilha “Quando a Justiça mandar me
chamar”. O evento será realizado às 18h, no auditório Capiba da
Uninassasu, no bairro da Graças, Zona Norte do Recife.
Esse é o quarto manual que será lançado sobre o assunto e é voltado a candidatos a pais adotivos que possuem alguma dúvida sobre o processo de adoção. “Esclarecemos que todo candidato precisa ter a documentação completa, passar pela entrevista com a assistente social e, posteriormente, fazer um curso. Aí é que o juiz vai habilitá-lo ou não. E, nesses cursos, vimos que os candidatos possuem muitos questionamentos. Foi daí que surgiu a necessidade de explicarmos a maioria deles”, afirmou a psicóloga jurídica da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA), Tereza Figueiredo. Uma das dúvidas mais comuns é com relação a revelar ou não ao filho que ele é adotado. “Muita gente não sabe o momento certo e nem sabe se deve contar, mesmo, ao filho que ele não é biológico. Mas toda criança precisa saber”, pontuou a psicóloga.
Para a confecção do manual, foram reunidos especialistas que lidam, diretamente, com a questão da adoção e 52 perguntas foram selecionadas para serem respondidas pelos profissionais. Outras 51, que já haviam sido publicadas em outras cartilhas, também foram republicadas e atualizadas conforme a nova lei de adoção. No total, mil manuais foram produzidos e serão distribuídos em cursos para pais adotivos e em grupos de apoio à adoção. “Ainda vamos fazer mais três mil exemplares e também vamos disponibilizar esse documento no próprio site do TJPE, a partir da semana que vem”, observou Tereza Figueiredo.
Apenas em Pernambuco, conforme a profissional, existem 712 candidatos inscritos para adotarem um filho. Enquanto que há 217 crianças à espera. No Brasil, o número é de 41.892 e a quantidade de crianças é de 5.436. A procura é grande e sempre sofrida. Mas quando a felicidade de conseguir um filho chega, ela é para sempre. A psicóloga Suzana Schettini, de 56 anos, é uma prova disso. Quando estava no segundo casamento, ela adotou Matheus Eduardo, que, na época, era um bebezinho. “A adoção era um projeto antigo que eu tinha deixado de lado. Mas, quando me casei novamente, esse desejo voltou e, com o incentivo das minhas duas filhas, adotei Matheus. Lembro que eu esperei por dois anos até que ele chegasse em minha vida. Hoje, ele é um presente”, contou.
Esse é o quarto manual que será lançado sobre o assunto e é voltado a candidatos a pais adotivos que possuem alguma dúvida sobre o processo de adoção. “Esclarecemos que todo candidato precisa ter a documentação completa, passar pela entrevista com a assistente social e, posteriormente, fazer um curso. Aí é que o juiz vai habilitá-lo ou não. E, nesses cursos, vimos que os candidatos possuem muitos questionamentos. Foi daí que surgiu a necessidade de explicarmos a maioria deles”, afirmou a psicóloga jurídica da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA), Tereza Figueiredo. Uma das dúvidas mais comuns é com relação a revelar ou não ao filho que ele é adotado. “Muita gente não sabe o momento certo e nem sabe se deve contar, mesmo, ao filho que ele não é biológico. Mas toda criança precisa saber”, pontuou a psicóloga.
Para a confecção do manual, foram reunidos especialistas que lidam, diretamente, com a questão da adoção e 52 perguntas foram selecionadas para serem respondidas pelos profissionais. Outras 51, que já haviam sido publicadas em outras cartilhas, também foram republicadas e atualizadas conforme a nova lei de adoção. No total, mil manuais foram produzidos e serão distribuídos em cursos para pais adotivos e em grupos de apoio à adoção. “Ainda vamos fazer mais três mil exemplares e também vamos disponibilizar esse documento no próprio site do TJPE, a partir da semana que vem”, observou Tereza Figueiredo.
Apenas em Pernambuco, conforme a profissional, existem 712 candidatos inscritos para adotarem um filho. Enquanto que há 217 crianças à espera. No Brasil, o número é de 41.892 e a quantidade de crianças é de 5.436. A procura é grande e sempre sofrida. Mas quando a felicidade de conseguir um filho chega, ela é para sempre. A psicóloga Suzana Schettini, de 56 anos, é uma prova disso. Quando estava no segundo casamento, ela adotou Matheus Eduardo, que, na época, era um bebezinho. “A adoção era um projeto antigo que eu tinha deixado de lado. Mas, quando me casei novamente, esse desejo voltou e, com o incentivo das minhas duas filhas, adotei Matheus. Lembro que eu esperei por dois anos até que ele chegasse em minha vida. Hoje, ele é um presente”, contou.
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| SUZANA Schettini adotou Matheus ainda bebê |
Matheus tem 13 anos e possui Síndrome de Down. “Ele não fala e nem
sabemos, exatamente, o que ele compreende. Mas, se ele entendesse tudo
que dizemos, eu não teria nenhum problema em falar abertamente sobre o
assunto de adoção com ele. Até porque isso é tratado de forma natural,
dentro de casa”, atestou Suzana. “Toda criança precisa saber que os pais
verdadeiros são os que criam e educam. Os pais adotivos não precisam
ter medo dos genitores”, complementou.
CARTILHA
A cartilha “Quando a Justiça mandar me chamar” também será lançada hoje e se propõe a desmistificar o medo que as pessoas possuem de procuraram o Poder Judiciário. A ideia é que os Oficiais de Justiça que trabalham nas Varas Criminais com crimes contra a criança e o adolescente - à medida que levarem as intimações - distribuam esse informativo. Serão dois mil exemplares com linguagem acessível e ilustrações.
CARTILHA
A cartilha “Quando a Justiça mandar me chamar” também será lançada hoje e se propõe a desmistificar o medo que as pessoas possuem de procuraram o Poder Judiciário. A ideia é que os Oficiais de Justiça que trabalham nas Varas Criminais com crimes contra a criança e o adolescente - à medida que levarem as intimações - distribuam esse informativo. Serão dois mil exemplares com linguagem acessível e ilustrações.
FONTE: Folha-PE
